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O GOVERNO está SEM DINHEIRO e NINGUÉM está falando disso

 


Apagão Fiscal em 2027: O Risco de Endividamento e a Má Gestão Pública no Brasil

O vídeo discute a grave situação fiscal do Brasil, com projeções de um "apagão fiscal" em 2027, e a necessidade de o investidor se proteger contra a má gestão e os riscos cambiais.


O Cenário de Endividamento e Má Gestão

O principal problema do Brasil, segundo o convidado, é o excesso de endividamento combinado com uma péssima gestão das contas públicas.

  • Dívida e Gastos: O governo tem registrado recordes de arrecadação, mas, em vez de pagar a dívida, o dinheiro tem sido visto como uma permissão para gastar mais.
  • Véspera de Eleição: O cenário de endividamento tende a piorar devido ao desespero para gastar em um ano que antecede as eleições, podendo antecipar a crise fiscal prevista para 2027.
  • Juros Altos: O Brasil paga os juros mais altos entre a maioria dos países do mundo, o que agrava a gestão da dívida, apesar de o país ter um percentual Dívida/PIB (cerca de 90%) menor que nações como Japão e Itália.

As Consequências do Apagão Fiscal

O "apagão fiscal" não será uma decisão política de parar de gastar, mas sim uma paralisação forçada quando acabar o dinheiro:

  • Aumento de Juros: Para rolar a dívida, os juros terão que subir cada vez mais, sinalizando a falta de interesse dos credores. Um aumento forçado para 20% ou 25% seria um atestado de insolvência, pois o governo já não consegue pagar 15%.
  • Inflação: O excesso de gastos não financiados (gastar o que não tem) produz inflação, forçando o governo a buscar novos créditos e dívidas.

Riscos para o Investidor

O vídeo alerta sobre riscos que afetam diretamente o patrimônio do investidor brasileiro:

  • Controle de Capitais: O governo pode não proibir a remessa de dinheiro para o exterior, mas pode aumentar impostos, como o IOF, tornando a conversibilidade da moeda proibitiva, o que na prática funciona como um controle de capitais.
  • Desvalorização do Real: Em um cenário de risco de conversibilidade, a moeda pode desvalorizar drasticamente (podendo chegar a R$ 8,00 por dólar), pois as pessoas correrão para a saída, buscando moedas mais fortes.
  • Déficits Gêmeos: Atualmente, o Brasil enfrenta déficits gêmeos — déficit na conta interna (fiscal) e, diferentemente da era do boom das commodities no primeiro governo Lula, também déficit nas contas externas, o que torna a economia ainda mais vulnerável.

Estratégia de Proteção Patrimonial

É essencial que o investidor não confie no governo e adote uma estratégia de diversificação:

  • Diversificação Geográfica (Dolarização): Não ter 100% do patrimônio em Reais é crucial. É necessário diversificar para fora da moeda local, inclusive em outras moedas além do Dólar.
  • Ativos de Proteção: É recomendado ter uma parcela do patrimônio em Ouro Físico, considerado a "proteção suprema contra o risco sistêmico".
  • Rotação de Setores (Ações): Em períodos de "inverno" (recessão/crise), o investidor deve sair de ações de produtos discricionários (que as pessoas querem comprar, como Nike ou restaurantes) e migrar para empresas que vendem produtos de primeira necessidade (necessários, como saúde, energia, material de higiene e limpeza - consumer staples).

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