Dívida pública e juros: a VERDADE sobre a economia brasileira


 Dominância Fiscal é um termo econômico usado para descrever uma situação em que a política fiscal (gastos e arrecadação do governo) domina e interfere na eficácia da política monetária (controle de juros e da inflação). Nesse cenário, o Banco Central tem dificuldade em controlar a inflação porque as decisões fiscais do governo geram pressões sobre a economia que tornam os ajustes monetários insuficientes ou ineficazes.

Principais características da Dominância Fiscal:

  1. Dívida pública elevada: Quando o governo acumula uma dívida tão alta que precisa de juros baixos para financiá-la, isso pode limitar a autonomia do Banco Central.
  2. Descontrole dos gastos públicos: Políticas fiscais expansionistas (gastos elevados ou redução de impostos sem contrapartida) aumentam o déficit e pressionam os preços.
  3. Perda de confiança: Investidores podem exigir juros mais altos para financiar o governo, complicando ainda mais o equilíbrio fiscal.
  4. Inflação persistente: A pressão por mais emissão de moeda ou pelo aumento da dívida pública dificulta o controle inflacionário.

Um exemplo prático:

Se o governo gasta excessivamente e se endivida, o Banco Central pode subir os juros para conter a inflação. No entanto, juros altos aumentam o custo da dívida pública, criando um dilema: priorizar o controle da inflação ou a sustentabilidade fiscal. Nesse ponto, a política monetária perde força, e a economia entra em dominância fiscal.

Como evitar?

  1. Controle do déficit fiscal.
  2. Estímulo ao crescimento econômico sustentável.
  3. Independência real entre política monetária e fiscal.

A Dominância Fiscal é um alerta para o equilíbrio entre as contas públicas e o papel das políticas econômicas!

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